quarta-feira, 27 de janeiro de 2010




A dias
Procuro palavras
Para dizer
Algum dia

E dói quando não digo
O que as vezes e melhor esquecer
Tentando estar
A cada passo mais distante

De quando eu acreditei
Que isso não me machucaria
Sempre, talvez nunca.
Eu tento encontrar uma cura para minha indecisão
Mas vejo em seus olhos que eu não acerto
Talvez seja melhor para nos dois
Que eu não tenta-se mais ser
Se eu não perde-se mais meu tempo

Ter você ao meu lado
Não é certo
Tenho que fingir estar tudo bem
E mesmo que eu tente
eu sei que não está

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

E se for à vida
Um caminho para a morte?
E se for caminho
E se for atalho
Como toda rosa tem espinho
Mas não é o espinho sua falha
Assim será o destino
Pois se a morte é mais um caminho
no que será que ela atrapalha?



le parkour
04/02/2006 12:42

Eu sou um ser livre
E no meu vôo eu cruzo antigos limites
Eu sou um ser em locomoção
Que as alturas sejam minhas companheiras
Eu sou um ser que persiste
A queda e a dor não serão minhas fronteiras
Eu sou guiado por meu coração
Embora minha mente ainda de palpites

E na hora do salto sentir o sangue ferver
Adrenalina subindo como meu corpo no ar
E na hora do salto sentir o medo ruir
E no fim o sentir da tarefa cumprida
E seguir em diante sem jamais ceder
Pra que as horas já feitas não sejam perdidas
E por isso de salto em salto continuo a seguir
E que o parkour faça minha alma voar

domingo, 24 de janeiro de 2010


Anfilins mediantes
28/09/2006 21:04

Restauração da alma
Migalhas goradas de um planeta
Alma perdida em desilusão
Revolução..........................

Perseguição........................
Agonia desvendada assim
Amores que jamais tem fim
Como a vida que acaba no alvorecer

Vingança jamais cometida
Amores jamais vividos
Desilusão.........................
Amargo é o gosto da tua alma


Vidros aprova de bala
Assustarão........................
Menos que antes
Antes que jamais

Viverão...
Nascerão...
Morrerão....
E jamais saberão....
Onde estão..............
A tua face que se recusa a chegar.........
Vida e morte celestina
Celestial é o vento a sobrar
Sobre a gostas que caiam no meu rosto
Quando este começar a se desfigurar



Assim....
Digo o fim depois recomeço
Vencilho branco e amarelo

Anarquizando hipodérmicas
Sem jamais saber como estragar
Este medo do teu olhar

E do escuro que eu tenho medo
Da solidão
Mecho no tempo
No tempo me perco
Vago acompanhado
Por não ter solução
Encaro o passado
Por não querer futuro
Sorriso falso
Alegria importuna

Vozes e luzes
Fortes ilusões
Verdades absolutas
Não me mostram quem sou

Silencio e amargura
Um cigarro em outra mão
Sua falta de atitude
Mostra-me que todo acabou
quem muito amar a vida
da morte recebera o beijo
amor e veneno
modigliani

se embriaga com o proprio respirar
dançando sobre mesas, sorridente.
garrafas vazias
modigliani

morre e vive a cada dia
preso ao amor, sobrevive.
la vem, la vem!
modigliani

e de sua amada um sorriso guardar
a vida é curta mas a arte é eterna
nos olhos e na alma.
modigliani.


Quando escrever para ti
Vou sorrir
Pois este é meu sentimento

Infantil talvez
Apaixonado
Uma amizade que comigo trago
Numa lembrança de felicidade


Quando escrever para ti
Terá na tinta
Uma emoção que brilha
Gravando o nome kamila
Como se gravou dentro de mim

Quando eu escrever para ti
Será assim
Algo não planejado
Algo como o dia
Que vem sem ser chamado
E vai
Deixando na saudade
As lembranças que um dia eu te conheci

O dia em que eu conheci mais uma das mil faces
Da felicidade
Os filmes
Me ensinaram
Que no final da vida
Sobem os créditos finais

Os filmes
Me acompanharam
Enquanto eu aprendia

Os filmes me guiavam
Quando eu não queria estar Lá

Aprendia na morte do bandido
Na fuga do mocinho
Ou numa cura que não irei conhecer

Aprendia num segredo ínfimo
Que so as câmeras
Poderiam ver

E aprendia também a esquecer
Tudo o que a minha vida mostrava
E eu não encontrava resposta na tv




Ideológica
Proteção máxima
Minha falsidade
Meu abrigo
Por de traz de cada sorriso
Salgada lagrima
Saudades anárquicas
Amargo fel dentro do meu peito

Falso andar
Amargo sorrir
Palavras vagas
Quem ira perceber?

No céu o silenciar
Do chão
Abraçando o fim
Com os olhos teimo em te procurar
Como se um dia você pudesse estar aqui

Do inferno
Queimando brasas em minha alma
Em carne viva
O pecado exposto
A distancia que perpetua a macula
Esse silencio que julga e sentencia meu medo

Alem do mar
Ainda existe o deserto

sábado, 23 de janeiro de 2010


Aquela noite
23/01/2010 04hr52min

A cabeça cheia
A mente esvazia
Somem todos os meus medos

A cabeça se perde em devaneios
Estou longe de onde minha alma parece estar

O coração acelera
O corpo esfria
Não tenho mais duvidas para carregar

E quando mais um dia nasce
Tudo recomeça
Meu mundo volta sem convite
Minhas ilusões somem novamente

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Quando penso em saudade
Enxergo o teu nome
Sinto a sua falta
E desejo

Desejo
A volta daqueles dias
A volta
Dos sorrisos
Dentado ao teu lado
Em silencio

Desejo
Abraçar mais um avez
E cada vez,uma vez mais.
Um carinho, um beijo.
Apenas um nunca satisfaz

Desejo o mundo inteiro
Numa palavra
Todas as estrelas
Num olhar
Desejo amor verdadeiro
Daqueles que não enfraquecem
Nem acaba

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010






Meu tempo
03/01/2010 18hr15min

Muito já escrevi
Pouco
Ou nada falei

Escondi o que senti
Nas entrelinhas
Sem nome algum dizer

Esperando
Que no silencio
Fosse percebido
Esse sentimento que sempre carrego

Pois se o acaso
Me trouxe sua amizade
Que as palavras
Tornem eterno
O meu amor

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Disforme
07/01/2010 13hr45min
O vazio se tornou realidade
Ao redor de tudo o que eu via
Como se nada fosse verdade
Como se a luz faltasse em cada dia

O vazio no silencio sem passos
O corredor sem tua companhia
Sem perceber escuto sua voz
Nas lembranças que carrego sem alegria

Pois o vazio do quarto era amargo
E a solidão me consumia
Sem ninguém ao meu redor
Eu me julgava
E me condenava, dia após dia.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Amanhecia, era o décimo sétimo dia do primeiro mês do ano de 2009 após o nascimento de um tal cabeludo que alimentou o povo com peixe e pão e transformou água em bom pastor, o dia nascia normal e tediosamente como outro qualquer a não ser por algumas pequenas diferenças de todos os outros dias tediosos e chatos que o antecederam. Quando o sol nasceu percebeu-se que ele havia apagado. Não se sabia por que mas ele tornara-se uma gigantesca pedra sem calor algum. A lua também se recusou a desaparecer. Mas esta havia se tornado numa grande bola de sangue. Que manchava todo o céu ao seu redor. As pessoas logo perceberam que aquele não seria um dia normal e logo tomaram a atitude mais correta a se tomar. E em poucas horas o caos o pânico e a anarquia havia tomado todo o globo num golpe só pessoas matavam indiscriminadamente, xingando-se mutuamente e casos de agressões eram noticiadas em todo lugar mas fora essas atitudes normais do cotidiano muitos tentavam procurar uma razão para tudo isso. Logo se ouviu fortes trombetas e o povo todo olhou para o alto. E logo uma cena que não se vê com muita freqüência apareceu diante de seus olhos 4 cavaleiros cruzando os céus o primeiro era branco com uma imagem de autoridade usava uma túnica tão branca quanto seu cavalo, a sua frente flutuava uma longa espada e usava uma suntuosa coroa e com seu arco caçava os que se opuseram a ele,seguido de perto por um cavaleiro de armadura e cavalgava um cavalo vermelho como o sangue. Este espalhava a violência e a guerra por onde passava(Iraque, Afeganistão, algumas favelas do rio de janeiro e coisas do gênero) futuramente pretendia se candidatar a uma presidência de algum pais da America do norte. Atrás deste vinha um terceiro cavaleiro este que parecia ser de um país como a Etiópia devido a sua aparência faminta e acinzentada. Carregava uma balança de medida e espalhava a escassez de alimentos e de água por onde passava e por ultimo passou um cavaleiro de cavalo negro como a noite, vestia um manto da mesma cor e possuía o corpo feito apenas de ossos.era a morte que vinha nos visitar.

E diante deste show de esquisitices o pouco de lucidez que havia no mundo acabou. o papa se converteu para a igreja universal e o Michael Jackson resolveu tentar namorar uma mulher ( e tinha mais de 18) era o fim do mundo que se apresentava como um ultimo show na terra. Marilyn manson se tornou pastor e ozzy osbourne largou as bebidas e o Snoop dogg largou a maconha(por uns 30 segundos). Ate os políticos de Brasília resolveram parar de roubar, mas tudo agora era tarde demais o mundo estava acabando e todos teriam de pagar. Anjos e demônios circulavam a terra e tentavam salvar os seus e no meio desta confusão sem fim em algum lugar esquecido de Oxford alguns dos cientistas mais renomados da humanidade olhavam sem acreditar no que acontecia segurando em vão tubos de ensaios e livros de Darwin como se isso pudesse salva-los agora foi quando uma luz e uma fumaça branca tomaram conta desta esquecida sala. E apareceu um senhor de seus trinta e tantos anos moreno com barba e cabelos compridos, sorridente e com chagas nas mãos. Piscou para eles apontou e disse o que serias as ultimas palavras que estas pessoas ouviriam antes de se tornarem passado.


-e então?? Onde esta o seu macaco agora?



E assim veio o fim de tudo.desceu a cortina após o ultimo ato desta bagunçada peça que chamamos de últimos tempos.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010






Sábado a noite
03/01/2010 18hr34min

Nas cores
Do céu
Desenho a saudade
Que sinto de ti

Nas folhas
E no vento
A melodia da sua voz

Pois cada pedaço
De perfeição que eu vejo
Carregam lembranças
Da cor dos teus olhos

E tudo fica tão pequeno
Nos segredos de mais um nascer do sol

sol da meia noite

Existirá o dia
Em que sentirei falta destas madrugadas
Onde os risos e as verdade
Nos faziam companhia
E tudo parecia tão eterno

Existira a hora

Em que estes momentos
De felicidade
Será a luz
Que me guiara
De volta para cá

De volta para onde
Aprendi a sorrir e amar