sexta-feira, 22 de junho de 2007

degas




Tão perto
Tão longe
Como esta cada vez mais difícil
Para sempre saber como estarás
E nada mais

Nada abre minha voz
Rouca tremula
Quer dizer
E nada mais

Confie e melhor assim
Cada dia esperando algo novo
Como se fosse diferente
E nada mais

Nunca faça o que eu fiz
Nunca veja o que eu sei
Mas eu sei

Tão perto
Tão longe
Não sei mais como passar
Para sempre confiei saber
E nada mais

Nunca veja o que eu fiz
Esqueça o que eu sei
Mas eu sei

Nada abre minha semana
Apesar de os dias serem sombrios
Única saída .. não sei dizer
E nada mais

Confiei como um doente
E te procurei
Cada dia como algo novo
Ou algo melhor
E nada mais

Cada palavra que eu dizer
Cada coisa que eu sentir
Como foi que eu fiquei
E como acabou
Eu sei.


Confiei sem jamais desconfiar
Que tudo era
Nada mais

segunda-feira, 2 de abril de 2007

o caminho



é melancólico olha a plenitude, a visão se perde como uma gota da chuva da janela do meu ônibus eu via o infinito. o infinito que meu olhar alcançava e me vi perdido desorientado. olhei os campos e a escuridão banhada pela lua que de seu trono, vinha nos visitar. e vaguei junto com ela em meu sonhar. uma casa por nos passou eram vidas que la estava e a vida em tudo encontrava, com um quê de morte a rodear e tudo pareceu tão frágil e perdido novamente, pois a morte a tudo me levava e tudo me levava a ela, e o paraíso me pareceu tão distante, pois o mundo e complexo demais para simplesmente esquecermos o que passou e o que queremos passar. na vida tudo mudou sem saber ou mesmo notar. e mais um quilômetro se passou .o meu destino cruzou os meus olhos, e não há mais nada que eu possa mudar?e que me dera conceber que a vida e tão simples e arranjada e que todo o amor terminou .pois e só assim que poderia agüentar, pois o sonho não acabou. e meu peito chora por tua saudade. eu sei que posso estar errado mais não estou disposto a não tentar fecho os olhos e sinto a brisa bater e o frio da noite a me acalenta. como um beijo que não recebi. penso novamente se deus me ouve, ouvira? será que estará realmente aqui? estou certo estou errado? só o futuro me julgara enquanto isso sentado a beira da janela deste ônibus sinto apenas a brisa me levar para longe do meu próprio ser . pois, jamais haverá fé numa mente inquieta nem existirá amor num coração indeciso.


sagrav, sao joao da baliza. segunda feira 02/04/2007

quinta-feira, 29 de março de 2007

in hell





























Que o fogo me absolva
Jesus não me salvara mais
A bíblia queima
A alma grita
O vidro parece quebrar


Sete pecados em pratica
Doentia vida e amor
Não deveria mais e assim
Como deveria ser


Rua e luzes são tantas coisas
Seguindo-se minha crucificação
Como será de novo
Quando de tudo é reboco
Quando não a jeito de houver

Se a bíblia queima sobre a mesa
Acendo o meu cigarro
Quando a cruz e posta
A luz esta disposta
E não tenho medo de morrer

Quando não pude ir
Para onde deveria ser


Em arranjos de metal e papel
Caneta calor e poesia