segunda-feira, 2 de abril de 2007

o caminho



é melancólico olha a plenitude, a visão se perde como uma gota da chuva da janela do meu ônibus eu via o infinito. o infinito que meu olhar alcançava e me vi perdido desorientado. olhei os campos e a escuridão banhada pela lua que de seu trono, vinha nos visitar. e vaguei junto com ela em meu sonhar. uma casa por nos passou eram vidas que la estava e a vida em tudo encontrava, com um quê de morte a rodear e tudo pareceu tão frágil e perdido novamente, pois a morte a tudo me levava e tudo me levava a ela, e o paraíso me pareceu tão distante, pois o mundo e complexo demais para simplesmente esquecermos o que passou e o que queremos passar. na vida tudo mudou sem saber ou mesmo notar. e mais um quilômetro se passou .o meu destino cruzou os meus olhos, e não há mais nada que eu possa mudar?e que me dera conceber que a vida e tão simples e arranjada e que todo o amor terminou .pois e só assim que poderia agüentar, pois o sonho não acabou. e meu peito chora por tua saudade. eu sei que posso estar errado mais não estou disposto a não tentar fecho os olhos e sinto a brisa bater e o frio da noite a me acalenta. como um beijo que não recebi. penso novamente se deus me ouve, ouvira? será que estará realmente aqui? estou certo estou errado? só o futuro me julgara enquanto isso sentado a beira da janela deste ônibus sinto apenas a brisa me levar para longe do meu próprio ser . pois, jamais haverá fé numa mente inquieta nem existirá amor num coração indeciso.


sagrav, sao joao da baliza. segunda feira 02/04/2007